segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Em Pauta: Redes Sociais e o Acesso à Informação

Realmente não sou a pessoa mais indicada para falar sobre redes sociais, por não fazer parte de nenhuma rede social virtual. Mas não nego a importância do uso de redes sociais para o acesso à informação. Para entender o processo de redes sociais, segue explicação de Recuero (2007, p. 2):

Uma rede é definida como um conjunto de nós conectados por arestas. Assim, uma rede social é definida como um conjunto de dois elementos: atores (pessoas, instituições ou grupos) e suas conexões, compreendendo uma estrutura de grupo.

As redes sociais virtuais são mediadas por computador. Assim como as relações no mundo real oferecem e difundem informações de alguma maneira, as relações tecidas no mundo virtual também são geradoras e propagadoras de informações, dos mais diversos tipos.

O formato de estabelecimento das teias, ou seja, relações, conexões é um ponto interessante, em vista de que, as conexões se formam a partir de interesses em comum. A formação de comunidades em torno de um assunto do mesmo interesse faz com que essa rede seja no seu conjunto uma autoridade no assunto tratado.

Por esse motivo, interesses em comum, as redes sociais podem ser uma importante ferramenta para a troca de informações e experiências profissionais. Ao fazer parte de comunidades que tenham os mesmos interesses profissionais, as trocas de informações que ocorrem nestes ambientes proporcionam discussões proveitosas em torno de interesses profissionais e podem ser esclarecedoras de dúvidas rotineiras do ambiente profissional.

Amaral (2006) comenta que as redes virtuais tem um formato horizontal de comunicação, ou seja, a comunicação ocorre de uma forma descentralizada, sem nenhum tipo de subordinação, além disso, o fluxo de informação ocorre em diversas direções, e qualquer membro da rede está apto a colocar uma informação em circulação.

Sobre a difusão e circulação de informações em redes sociais, onde o capital social é justamente a informação, Recuero (2007, p. 12) faz a seguinte colocação: “Estar em tais redes é poder usufruir de informação que é divulgada nas mesmas e, mais do que isso, poder usufruir da informação que o pertencimento proporciona, que auxiliará na construção da identidade.”

As distintas utilidades de uma rede social podem ser melhor visualizadas no vídeo abaixo, notem que todas as situações tem as informações presentes nas redes como fator princial:


 


Quanto a circulação de informações em redes sociais é importante o cuidado com informações falsas! Filtrar as informações que se recebe a partir de uma rede social é fundamental para o processo de conhecimento. Um caso que ganhou repercussão este ano, “CALA BOCA GALVÃO” e vinculou informações falsas, com o intuito de fazer uma brincadeira, é um exemplo da disseminação de informações falsas através das redes sociais.
 

Dentre as redes que ultimamente mais tem contribuído com a circulação e difusão de informações, está o Twitter. Porém a relevância e pertinência destas informações é um outro ponto tratado por Recuero (2009):

O Twitter só se torna relevante se as pessoas o utilizarem para dar informações relevantes. Isso está acontecendo com sua adoção por redações de jornal e jornalistas, experts em determinados assuntos. [...] A questão da relevância é dada pela dinâmica de seguidores/seguidos. Assim, a própria rede atua como filtro, auxiliando os indivíduos a ter acesso àquilo que é considerado importante.

A facilidade com que as pessoas se expõem nas redes sociais é uma questão que me deixa perplexa. Alguém que tenha uma conta no Orkut, Facebook e Twitter, por menos que coloque informações pessoais, mesmo assim, é muito fácil traçar uma pequena biografia, com características desta pessoa, lugares que freqüenta, amigos que possui, assuntos que se interessa, uma pequena análise de conteúdo é necessária para isso.

Recuero (2009) expõe sobre a questão da privacidade e redes sociais:

[...] parece que o maior risco para a privacidade está nos “rastros” que são deixados pelos atores enquanto utilizam essas redes e enquanto expõem questões pessoais na internet. Pouca gente percebe que há um caráter de permanência nessas interações, que poderão ficar na rede por muito tempo. Mas, de certa forma, parece-me que há uma maior conscientização desse poder e que as pessoas estão um pouco mais preocupadas com as questões da privacidade.

De todo modo, são informações circulando, estas informações podem ser utilizadas de forma a serem proveitosas para quem publica ou não. Sabe-se que muitas empresas tem-se utilizado de mecanismos para conhecer seus candidatos a vagas por meio de redes sociais.

A inclusão digital que tem ocorrido a partir do uso de redes sociais é um fenômeno e deve ser levado em conta na disseminação de informações, pois muitas pessoas valem-se, somente, de informações propagadas pelas redes sociais.
 
Fica a diga do blog de Raquel Recuero, pesquisadora interessada no tema de Redes Sociais e fluxos de informações resultantes deste processo. 


REFERÊNCAIS:

AMARAL, Vivianne. Redes: uma nova forma de atuar. [200?]. Disponível em: <http://www.zonadigital.com.br/redes/newsredes.asp?select=512>. Acesso em: 29 nov. 2010.

RECUERO, Raquel. Considerações sobre a Difusão de Informações em Redes Sociais na Internet. In:  CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO DA REGIÃO SUL, 8., 2007, Passo Fundo. Anais... Passo Fundo: Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, 2007. Disponível em: < http://www.intercom.org.br/papers/regionais/sul2007/resumos/R0464-1.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2010.

RECUERO, Raquel. O suporte da internet mudou o processo social. Revista do Instituto Humanitas Unisinos, São Leopoldo, ano 9, abr. 2009. Entrevistado por Patricia Fachin. Disponível em: <http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2500&secao=290>. Acesso em: 29 nov. 2010.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Em Pauta: Banca de jornais online

 Acesse Kiosko.net e mantenha-se diariamente informado.

Quero compartilhar um site, que recebi o endereço hoje, por e-mail. É um site que agrega vários jornais online do mundo inteiro. A proposta é interessante e poupa tempo dos leitores em um mundo onde a atualização é fundamental e o tempo é escasso. Jornais como The Times, El País, Le Monde, The New York Times, Clarín, O Globo, e outros menos conhecidos. Estão organizados por países e continentes. Divulguem!!!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Em Pauta: Museus Virtuais

O museu de tudo

Este museu de tudo é museu
Como qualquer outro reunido;
Como museu, tanto pode ser
Caixão de lixo ou arquivo.
Assim, não chega ao vertebrado
Que deve entranhar qualquer livro:
É depósito do que aí está,
Se fez sem risca ou risco.

MELO NETO, João Cabral de
(2009, p. 25)
 

     O ciberespaço proporcionou a inserção dos museus no mundo virtual, e estes passaram de uma “[...] dimensão concreta para a abstrata [...].” (GOUVEIA; DODEBEI, 2007, p. 93).

     O acesso remoto e a reprodução das obras, muitas vezes em perspectiva tridimensional (algo que não acontece em fotografias de obras em livros, por exemplo), tornam os webmuseus uma interessante ferramenta para estudo. A visita virtual em museus antes inacessíveis por questões geográficas é facilitada. Museus de arte, de ciências, do cotidiano, de culturas locais, todos podem coexistir no âmbito real e virtual:

“As memórias, nesta fase, são duplicadas em um novo formato, com endereço próprio e uma visibilidade exponencial nunca antes imaginada.” (GOUVEIA; DODEBEI, 2007, p. 93).

     A autora Loureiro (2004, p. 104) caracteriza os webmuseus como um aparato informacional, desse ponto de vista apresenta a seguinte definição:

Qualquer organização / ambiente construído com a intenção de produzir, processar e transferir informações, que reúna (fisica ou virtualmente), conserve, documente, registre, pesquise e comunique evidências (materiais ou imateriais) das pessoas e/ou de seu meio ambiente, por meio de originais ou reproduções de qualquer natureza, mantendo interface com a sociedade de modo a propiciar visibilidade / acesso às suas coleções e informações.


     A partir deste conceito foi feita uma visita no website do Museu de Arte do Rio Grande do Sul. A visita não foi feita a fim de conhecer fisicamente o museu, pois por morar na cidade onde ele está situado já visitei-o diversas vezes. Justamente fiz a visita para ter um comparativo entre o real e virtual e confesso que fiquei muito surpresa!

     Além de apresentar diversas imagens referentes ao acervo do próprio museu, o site possibilita a visita através de um tour virtual pelo próprio ambiente do museu e por algumas exposições que já foram feitas no local. Este recurso é extremamente enriquecedor e torna-se uma importante ferramenta de disseminação da informação, em vista de que qualquer pessoa, de qualquer lugar do mundo pode acessar estas informações e visitar a exposição selecionada como se estivesse no próprio museu.

     A visita virtual, também, suscita a vontade de se fazer uma visita real ao local, por esse motivo achei vantajoso o uso dos recursos disponíveis em museus virtuais.

   Convido à todos para visitarem o MARGS, seja na forma virtual ou real. 


Imagens do tour virtual da exposição Arte na França 1860-1960: O Realismo, realizada no MARGS no ano de 2009.
Fotógrafo Rique Barbo.

     Deixo ainda um link com uma relação de outros museus que também proporcionam visitas virtuais. 

     Finalizo com as palavras de Chagas e Storino (2004, p. 6) sobre os museus, sejam na forma real ou virtual:

Eles são janelas, portas e portais; elos poéticos entre a memória e o esquecimento, entre o eu e o outro; elos políticos entre o sim e o não, entre o indivíduo e a sociedade. Tudo o que é humano tem espaço nos museus. Eles são bons para exercitar pensamentos, tocar afetos, estimular ações, inspirações e intuições.

  
REFERÊNCIAS:

CHAGAS, Mario de Souza; STORINO, Claudia M.P. Os museus são bons para pensar, sentir e agir. Musas: revista brasileirade museus e museologia, Rio de Janeiro, ano 3, n. 3, p. 6-8, 2007.

GOUVEIA, Inês; DODEBEI, Vera. Memória de pessoas, de coisas e de computadores: museus e seus acervos no ciberespaço. Musas: revista brasileirade museus e museologia, Rio de Janeiro, ano 3, n. 3, p. 93-100, 2007.

LOUREIRO, Maria Lucia de Niemeyer Matheus. Webmuseus de arte: aparatos informacionais no ciberespaço. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 2, p. 97-105, maio/ago. 2004.

MELO NETO, João Cabral de. O museu de tudo. In: ______. Museu de tudo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.  p. 25.


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Em Pauta: MediaOn


Como os últimos posts foram sobre jornalismo online, nada mais adequado que comentar sobre o evento MediaOn, que aconteceu em São Paulo de 09 a 11 de novembro. O evento é o maior fórum de jornalismo online da América Latina. Foram discutidas questões pertinentes à mídia, empresas ligadas à mídia, tecnologias e mudanças do jornalismo frente à nova perspectiva gerada pela internet na indústria da comunicação.

Segue o endereço do blog do evento: http://www.mediaon.com.br/blog/, onde estão disponibilizados alguns resumos da programação do evento. Também é possível assistir alguns vídeos.

Fica a dica de alguns posts a serem lidos:
  

Em Pauta: Jornais Digitais Nacionais e o Serviço de Referência

O auxílio prestado pelo bibliotecário aos usuários da biblioteca é denominado como serviço de referência. Grogan (2001, p. 2) cita Samuel Rothstein para definir serviço de referência, como: “[...] a assistência pessoal prestada pelo bibliotecário aos leitores em busca de informações”.
Martins e Ribeiro (1972, p. 26) colocam como o principal objetivo do serviço de referência “[...] possibilitar a recuperação das informações que em algum lugar e sob alguma forma foram preservadas”.

            Com o uso de novas tecnologias o serviço de referência vem sofrendo algumas alterações, sejam elas, na busca/recuperação das informações, sejam através da forma do auxílio, podendo esta ser virtual. 

            Estas mesmas tecnologias tornam o usuário mais autônomo na busca, porém frente a gama infinita de informações disponibilizada na web, o usuário sente-se perdido neste turbilhão de informações, e o bibliotecário será (ou deveria ser) seu porto seguro. Sobre o papel do bibliotecário nesse processo Alves e Faqueti (2002, p. 11) explicam que:

O usuário já não necessita mais de ajuda para conduzir suas buscas na web. Todavia, ele necessita de orientação sobre como ele deverá conduzi-las, como selecionar a informação relevante as quais ele necessita.

 
Essa mesma idéia é defendida por Blattmann e Fragoso (2003), para as autoras é fundamental aos pesquisadores dirigirem-se sobretudo ao bibliotecário, a fim de localizar suas metas de procura e recuperação de leitura e informação, no mundo virtual.
 
Todas as tecnologias são ferramentas que auxiliam o profissional da informação, desse modo os jornais digitais nacionais são ferramentas que auxiliam o processo de referência. Tutorias sobre como acessar e fazer buscas nos jornais são mecanismos interessantes que podem ser disponibilizados pelas unidades de informação e facilitarão as buscas dos usuários.
            
       Normalmente os jornais possuem diversas seções, tais como: MUNDO, ECONOMIA, POLÍTICA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, entre outras. Desse modo, a diversidade de informações é imensa, dependendo da área da unidade de informação, o profissional responsável poderá fazer boletins diários com as principais notícias veiculadas em alguns jornais de circulação nacional e enviar aos interessados. 

   Poderá utilizar o twitter, caso a biblioteca possua um, ou mesmo poderá fazer um, para disponibilizar links de notícias que sejam interessantes ao contexto da instituição e seus usuários, desse modo, a medida que os jornais atualizam as notícias a biblioteca pode atualizar seus  twitter.

Cabe a cada unidade de informação estudar seus usuários e saber de que maneira estes preferem ser atualizados sobre notícias. As formas de interação e atualização são muitas atualmente. 

            A FOLHA DE SÃO PAULO é um jornal de importante circulação no país, fundado em 1921, é composto por diversos cadernos/sessões sobre assuntos dos mais diversos, sendo o primeiro jornal nacional a apresentar uma versão online. (FOLHA, 2010).


            Normalmente a procura por notícias em jornais não se dá entre jovens, sobre isso, saiu hoje uma notícia na sessão de tecnologia do jornal online FOLHA DE SÃO PAULO, que aborda a questão da busca de leitores jovens por parte dos jornais, sendo que os jornais online são a primeira investida nesse sentido. (JORNAIS, 2010).


REFERÊNCIAS:

ALVES, Maria Bernardete Martins; FAQUETTI, Marouva Fallgatter. Mudanças no serviço de referência, em bibliotecas universitárias, sob o impacto das novas tecnologias. IN: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 12, 2002, Recife. Anais... Disponível em < http://www.sibi.ufrj.br/snbu/snbu2002/oralpdf/89.a.pdf >. Acesso em 11 nov. 2010.

BLATTMANN, Ursula; FRAGOSO, Graça Maria. O zapear da informação em bibliotecas e na Internet. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.


FOLHA de São Paulo. Conheça a Folha. 2010. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/conheca/>. Acesso em: 11 nov. 2010.

GROGAN, D. J. A prática do serviço de referência. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2001.

JORNAIS devem atrair jovens com versão on-line atrativa. Folha de São Paulo, São Paulo, 11 de nov. 2010. Tec. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/tec/829164-jornais-devem-atrair-jovens-com-versao-on-line-atrativa-diz-pesquisa.shtml>. Acesso em: 11 de nov. 2010.

MARTINS, M. G.; RIBEIRO, M. L. G. Serviço de referência e assistência aos leitores. Porto Alegre: UFRGS, 1972.


domingo, 7 de novembro de 2010

Em Pauta: Jornais Digitais Internacionais



Atualmente qualquer profissão que se preze necessita de profissionais que mantenham-se atualizados sobre diversos assuntos. No que tange ao profissional da informação, mais especificamente, ao bibliotecário, é quase uma ordem, que este mantenha atualizado com informações consistes e de qualidade, visto que este tem como objeto de trabalho a própria informação.


A atitude de um profissional da informação em manter-se atualizado com certeza irá refletir 
na coleção da instituição 
onde este profissional trabalha. 

Desse modo, os jornais digitais nacionais e internacionais tem importância no contexto de bibliotecas, visto que, são as fontes de informação mais confiáveis sobre determinados acontecimentos. A versão online de jornais de grande circulação muitas vezes apresenta conteúdos similares ao da versão impressa, porém sem custos, outro benefício deste material é a disponibilização no espaço virtual, ou seja, diversos usuários podem ter acesso ao mesmo material ao mesmo tempo, e a biblioteca não necessita estocar este material, o que poupa espaço, em tempos de abundância de informação.

        Fácil acesso, atualização, sem barreiras geográficas, sem custos.

          Com a finalidade de exemplicar um jornal digital internacional que poderá ser utilizado no contexto de uma unidade de informação, seguem algumas informações  (WIKIPEDIA, 2010) sobre o jornal EL PAIS:

  • jornal espanhol, fundado em 1976;
  • possui informações de âmbito internacional, de cultura e de economia, e sobre a Espanha; 
  •  na década de 1990 oferece a versão digital; 
  • a versão digital possui uma versão nacional e uma versão global;

      Nesta semana foi noticiado na sessão de Tecnologia no jornal El Pais em sua verão digital global, uma notícia sobre a privacidade de dados dos internautas. Este tema tem constantemente aparecido na mídia, diversas utilizações de dados pessoais ilegais aconteceram ultimamente, e isso assusta e faz com que autoridades busquem uma legislação sobre isto. Desse modo, uma consulta pública será feita na União Européia para saber a opinão das pessoas sobre a privacidade dos dados. (EUROPA, 2010).

     O que esta notícia  tem a ver 
com uma unidade de informação? 
 
     O poder das informações nesta Era é de tanta valia que as unidades de informação devem estar atentas a notícias como esta, que tornam o internauta detentor de "suas" informações, esta atitude trará benefícios ao mundo digital.



REFERÊNCIAS:

EUROPA quiere regular el "derecho al olvido". El Pais, Barcelona, 05 nov.2010. Tecnologia, CiberP@is. Disponível em: <http://www.elpais.com/articulo/tecnologia/Europa/quiere/regular/derecho/olvido/elpeputec/20101105elpeputec_1/Tes>. Acesso em: 07 nov. 2010.

WIKEPEDIA. El Pais. 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/El_Pa%C3%ADs_%28Espanha%29>.  Acesso em: 07 out. 2010.